Imagem: stoa.usp.br
Levemente
E quando enfim,
No amanhã do nada
Amanhecer átomos,
Apenas substancia em suspensão,
Poderei experimentar
Da leveza absoluta...
Desprendido da solidez
De milênios que me acorrentou
Errarei fluido
Sobre o que sobrou da terra
Em recombinações improváveis...
Se me restarem pesadelos
De cantos inconclusos,
Decerto que arderão em mim os desejos
De resplandecer em chamas
De paz e harmonia perfeita!
***
Pronto, é o fim.
ResponderExcluirRenascerás fênix em poemas imortais.