A Leveza e o Peso de o Ser, ser...
Como é frágil o ser do Ser
Se jamais se amanhece o mesmo
E a vida, um vagar a esmo?
E que peso infinito é o Ser ser
Substância de fluídica levitação
Na matéria em putrefação?
Como é absurdo ser para o Ser
Na condição de perene e imortal
Aprisionado ao grilhão carnal?
E que paradoxo! Se o Ser é ser
Enquanto a carne é tão somente estar;
Este, naquele habitar?
E sendo o Ser imortal, portanto infinito
Que se supõe também atemporal.
Conviver num ser finito
O corpo bruto, pútrido e mortal...
Nenhum comentário:
Postar um comentário