sábado, 2 de junho de 2012

Bodas de Louça (Luci Mara e Francisco Ferreira)


Imagem:  closetfullbr.blogspot.com


Hoje, 2 de junho, completamos, Luci Mara e eu, 22 anos de um matrimônio feliz e longevo como deve ser a união de duas pessoas que se amam.
Nosso casamento, como tudo nesta vida, teve altos e baixos – mais altos, que baixos, felizmente -, foi uma união fecunda da qual nasceram nossos 5 filhos (Jéssica, Samantha, Savannah, Jade e  Francisco – filho do coração, que sempre foi nosso filho, acredito que nesta e outras vidas, apenas; por descuido do destino, nesta, não foi gerado por nossos gametas -).
Luci Mara, para quem não a conhece pessoalmente, é uma mulher linda, nos seus 40 anos de vida (tô de sacanagem, ela só tem 39!), que a presença silenciosa me sustem e mantém de pé, mesmo quando parece que o mundo inteiro tenha se virado contra e quer, como uma manada de elefantes, me atropelar.     É a musa, a companheira, a amante, a mãe zelosa de meus filhos e o colo a que sempre volto (incólume, ou aos pedaços) de minhas batalhas contra moinhos de vento. Mulher versátil, moderna de mil e uma atuações na vida. Haja vista que, ainda outro dia, flagrei o seguinte diálogo entre ela e Jéssica, que saía para a faculdade.
Um sol de rachar, céu de brigadeiro e Jéssica pergunta
_ Mãe, vai chover?
_Leve sombrinha! Vai chover!
E choveu... Choveu, não! Desabou uma tempestade! Até de metereologista a Dona Luci está atacando agora. Impossível aquela dona! 
Não ouso pedir a Deus, mais vinte e dois anos de matrimônio para nós, pois afinal de contas, ninguém merece me tolerar por tanto tempo! Mas, se Ele achar por bem, mo conceder, eu aceito.
 Sei que o texto está fraquinho e cheio de clichês, mas o que vale é pagar este singelo tributo à pessoa a quem eu mais amo nesta vida: Luci Mara, a Dona Luci...
“Valeu, meu amor! Amo você mais à cada dia!”
Um pouquinho do que sinto por você está contido no poema a seguir:

Réu Confesso

Amar vale a pena!
Ainda que a faca cegue
a casa suje
e a cama esfrie,

vale a pena amar!
Ainda que desate o nó,
suba a poeira
e alterem-se os nervos,

amar vale a pena!
Ainda que os filhos cresçam,
as rugas surjam
e as vontades arrefeçam,

vale a pena amar!
Ainda que enfade a rotina,
caiam os cabelos
e a morte espreite,

amar vale a pena!
Ainda que os sonhos embotem,
o dinheiro escasseie
e a boca emudeça,

vale a pena amar!
Embora enfraqueçam os abraços,
esfriem os beijos
e pareçam amargar os dias,

amar vale a pena.
Sobretudo amar mais de uma vez
à mesma e única mulher!

Francisco Ferreira


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