Esperança
Persisto na crença
de que a poesia ainda vive
e é o amor que faz mover
a gênese da vida,
não apenas um ato irresponsável
que origina órfãos
de incertezas.
Teimo em crer
que as flores sobreviverão
ao tempo das bestialidades
e ao ácido das impurezas
que habitam o coração do homem
gerando desertos
de insensatez.
Insisto em decifrar
um código tido como antiquado,
obsoleto, há muito abandonado.
Numa língua morta
com que se pode ainda
falar com Deus – frente a frente -:
amor, solidariedade, paz...
todos contidos num único
sistema decodificador: a FÉ!
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Francisco Ferreira
Francisco.ferreira68@hotmail.com
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